Sorteio de duas entradas da Festa da Antevéspera

|

Pessoal seguinte:

Essa quinta-feira, dia 30.12 teremos a Festa da Antevéspera com a presença das bandas Snooze e Plástico Lunar, e a Batalha de Djs.

Esse evento na real foi produzido principalmente pela vontade dos filhos desgarrados de Aracaju (eu, Ian e Augusto) em rever as bandas que fizeram parte da nossa vida e foram trilha sonora de muita coisa bacana que a gente passou nessa terrinha, além, óbvio, de ser um motivo pra fazer festa mesmo.

Decidimos então sortear dois ingressos via twitter. Serão duas pessoas sorteadas e cada uma vai poder entrar de graça, basta retuitar a mensagem:

"Quero muito ganhar o ingresso da Festa da Antevéspera http://kingo.to/pvM"

Importante: A frase tem que ser exatamente essa para poder valer o ingresso e sério, não precisa me seguir no twitter depois, eu falo muita merda.






Cee-Lo Green - No One's Gonna Love You

|

Porque Band of Horses nem sonhava que isso aqui ia ficar tão foda!

Abaixo-Assinado: Pela extinção da palavra saudade

|
.

Eu sei que esse blog foi proposto para atender uma gama maior de assuntos (vide subtítulo) mas... A questão é que não consigo. O tema “saudade” se alojou em mim e nas pessoas das quais convivo que parece que virou um vírus... Tenho imaginado a saudade como uma tosse seca, daquelas que um dia você está, no outro teu colega de trabalho que senta na mesa do lado pega, e assim parece que a coisa nunca vai embora ...

Alias... Vamos para o significado puro da saudade. Segundo o Aurélio, principal dicionário da língua portuguesa “saudade” é definida como: s.f. Recordação suave e melancólica de pessoa ausente, local ou coisa distante, que se deseja voltar a ver ou possuir. Nostalgia. O Aurélio também diz que pode ser um pássaro da família dos cotingídeos ou uma planta da família das dipsacáceas (Q?)... De qualquer forma essas duas últimas definições não vêm ao caso, vamos (eu e você, pequeno leitor) nos apegar ao significado do campo da idéias, ok?

Você acha que uma palavra que tem na sua definição “nostalgia” e “melancolia” pode ser uma coisa boa? Eu não tenho dúvidas de que isso não presta de jeito nenhum, e eu prefiro pensar no pássaro ou na plantinha que nisso (ops, eu tinha dito que num ia mais falar de dipsacáceas e cotingídeos, sorry).

E quem sente mais saudade? Quem fica ou quem vai?

Quem fica, fica com a saudade, fato. Com a idéia de que quem vai, está partindo pra viver um mundo novo, de novas experiências, de novas memórias que apagarão as velhas lembranças, por que você sabe nê... Tudo que é novo parece ser mais interessante que aquilo que a gente já tinha, e esquecer de você das coisas que deixou, vai ser muito mais fácil...

Por outro lado é óbvio que quem vai fica com saudade. Porrraaaa... Você acaba de deixar aquele lugar que foi seu porto seguro por anos, aquele abraço que sempre te confortou nas horas ruins por uma coisa nova que pode te mastigar e cuspir em dois tempos... Fora que você fica com a idéia de que quem fica, vai continuar com sua vida normalmente, indo pros mesmos lugares encontrando todos aqueles rostos familiares que pra você agora só são lembranças de um dia calmo de domingo...

Enfim, pra quem vai ou pra quem fica, só sei que saudade é uma merda. Quem inventou merece um tiro na cabeça sem misericórdia... Voto pela extinção desse sentimento, ou a criação de um remédio, nem que seja um placebo tipo Cogumelo do Sol... Essa semana mesmo eu postei no twitter que todo mundo devia ser onipresente como um semideus, pra poder estar em todos os lugares onde alguém sentisse saudade...

Go home!

P.S. Eu vou apertar o pé aqui no acelerador, uma hora eu chego, nem que seja por aqui ;)

Ele gostava de Maria

|
.



Maria aprontava.

Bebia, Dava escândalo, esbravejava, seguia outro rumo e não ligava para avisar onde estava.

Maria esquecia de buscar o filho na escola, não chegava em casa para o jantar, não estava na casa da mãe, não estava na casa de amigos, e não ligava para avisar onde estava.

Maria tentava se matar, uma, duas, muitas vezes. E não ligava para avisar onde estava.

Cada vez que ela não ligava, ele entrava em pânico. Todos procuravam, e Maria voltava.

Ele gostava de Maria porque ela voltava e porque ela não pedia desculpas.

(texto do livro "Meu Amor" de Beatriz Bracher. Editora 34)

Pijamas

|
.

... E depois de alguns minutos do estrondo que rolou lá fora tudo ficou em silêncio. Ela que já não falava muito, naquela hora tinha perdido total e qualquer vontade de dizer alguma coisa. Seguiram-se então as seguintes ações:

1° Mãos inquietas;
2° Bolsos de calças profundos com mãos fechadas, daquelas que parecem estar com frio;
3° Suspiros de contenção de sentimentos;
4° Lábios que se retorcem;
5° Frases que contem em todas as suas elaborações a palavra "boa";
6° Mais alguns minutos constrangedores.


Levantou-se. Olhou pro céu e viu que o tempo ia virar mas não queria dizer isso porque achava banalidade demais puxar assunto sobre o tempo, então lembrou que precisava comprar pijamas, o inverno se aproximava e não iria mais buscar aquelas roupas, não depois de hoje...

- Vou comprar pijamas, tchau.

...Não sei o quê...

|
.

Hoje faz 1 ano que estive em São Paulo como turista. Ano passado eu estava por aqui pra ver Radiohead, a banda que pra mim sempre será sinônimo do meu amadurecimento, até porque como aconteceu comigo, a banda também já não parece com o que foi nos tempos de Blackstar, Creep e High and Dry. Não que sejam piores mas eu acho que aquelas músicas ficaram lá naquele passado, daquela Dani, que tinha aquela cabeça, pra que músicas como There There e Nude pudessem fazer mais sentido nesse exato momento.

Mas esse post nem é pra falar de Radiohead, na verdade nem eu sei direito... Só lembrei que ano passado eu estava aqui nessa mesma época sendo que existe uma grande diferença de um ano atrás pra agora: Tem quase 5 meses que eu estou morando aqui. Passado o período de "uhuuuu, a cidade da cultura bora ver galeria como se não houvesse amanhã" eu estou aqui, e... Contabilizando parece muito tempo,devo até dizer que pra mim parece uma eternidade na saudade, mas uma merdinha de nada pro que eu vim buscar.

Acho que cheguei ao ponto do limbo entre as regiões geográficas sentimentais da minha cabeça. Não. Não é o fato de ser ambidestra que fez isso comigo, mas sim porque perdi aquela sensação de porto seguro em Aracaju sabe? Aquele lugar que eu posso voltar a qualquer hora depois que tudo não der certo e que eu ficaria bem. Na real agora quando penso se tudo que eu fizer não funcionar pra que raio lugar eu iria...

Porra, eu já disse, não é que São Paulo seja ruim, muito menos Aracaju... Só me pergunto onde foi parar o norte e se um dia eu vou encontrar uma refúgio de verdade que tire esse coração da caixa, porque tem dias que não cabe mais lá de tão espremido.

E a vida é um moinho mesmo, Cartola...

The Mumlers [2009] - Don't Throw Me Away

|
.



Baixei hoje e desde então não consigo parar de ouvir. Som do estilo, "tô bêbado e me deixa em paz", tipo Nick Cave e Tom Waitz sabe? Bom, eu tô sem saco pra escrever uma crítica construtiva decente, veja o vídeo e se gostar baixa aqui!

Pavement [1999] - Terror Twilight

|
.




Meu álbum preferido do Pavement? Terror Twilight com certeza. Aproveitando o retorno e minha paixão pela banda vou falar um pouquinho dos caras.

O Pavement surgiu em 1989 em Stockton, Califórnia, por Stephen Malkmus ( vocal, guitarra), Scott Kannberg ( guitarra). Depois entrariam Gary Young (bateria), Bob Nastanovich (percussão) e Mark Ibold (baixo). Gary Young logo saiu da banda e deu lugar a Steve West.

O que esses caras fizeram de diferente que merecem ser lembrados? Bem... O Pavement consegue misturar todas as coisas que eu gosto num só lugar: letras boas, voz linda de Malkmus, noises, arranjos e influência folk nas melodias. Grande parte dessas características surgiram da cabeça de Malkmus mesmo, mas que, confesso, em carreira solo nunca me agradou tanto quanto com a banda (igual a Morrissey, mas isso é tema de outro post). Eu cheguei a ver um show dele no Abril pro Rock, claro que achei foda e chorei, mas não era "O" Pavement.

Gravaram 5 álbuns de estúdio, alguns EP's e quando estavam em turnê do Terror Twilight que é o álbum mais redondinho e lindo da história indie anunciaram o fim da banda. Esse fim durou até 2009, quando eles anunciaram a volta e uma gigantesca turnê pelos EUA e Europa.

Eu vou aqui morrendo de inveja dos meus amigos que vão ver (povo que vai pro Coachella e amigos na França em maio) mas tô aqui torcendo pra que eles fechem até o fim do ano datas aqui em Sampa também.

E se você ainda dúvida que vale todo um rosário de orações pra que a banda venha fazer shows por esses lados, escute aqui!

A essência da fotografia

|
.


Tem um tempinho que venho pensando nisso, no que a fotografia representa pra mim, no que ela me acrescentou e me transformou na pessoa que sou...

Depois que me mudei pra Sampa tenho tirado bem menos foto do que tirava em Aracaju e isso tava me incomodando. Podia culpar o ritmo da cidade, podia culpar a falta de companhia pras saídas, podia culpar o medo de assalto, mas na real, depois que li Instante Contínuo do Geoff Dyer, que nem fotógrafo é, acho que mudei muito meu objetivo e visão com a fotografia. O projeto com o Trotamundos Coletivo só veio reforçar que minha paixão na fotografia são aquelas que contam uma história, que adicionam cor a um tema, que tiram você do seu mundo pra por em outro totalmente diferente do seu...

Quando eu digo isso não pensem que quero explorar a pobreza ou o sofrimento de alguém e me promover, tirar foto de gente pobre e de mendigo na rua geralmente só acrescenta alguma coisa pros bolsos e egos dos fotógrafos... Longe de mim fazer algo desse tipo, pra isso já tem muita gente, e também nem tô dizendo que é impossível sair pra uma caminhada fotográfica despretensiosa de uma feirinha de artesanato de domingo, ou uma viagem com amigos, ou um ensaio de moda, mas só queria ressaltar que o que me toca na fotografia é a imagem inserida num contexto humano.

Ahhh... Falando de contexto humano, vejam isso: http://www.mediastorm.org/

Minha carne é de carnaval, meu coração é igual...

|
.

Devo dizer que esse carnaval tá meio atípico pra mim... Ouvindo o Mellon Collie do Smashing Pumpkins (não, não vou me matar) percebi que tem algo estranho no dia de hoje, explico:

+ Não estou bolando pelas ruas de Olinda;
+ Não estou bêbada nesse exato momento;
+ Não estou cantando marchinhas de carnaval;
+ Estou solteira, o que me faria mais facilmente estar fazendo as 3 coisas acima ao mesmo tempo;
+ Estou numa cidade estranha, gigante, mas que no carnaval é uma merda;
+ Estou sozinha em casa e não estou dando uma festa;
+ Estou lendo sobre minha nova profissão.

Mas na real o que mais pesa é que metade dos meus amigos estão à 2.000 quilômetros, que é uma distância significativamente bored nessas horas de pouca coisa a se fazer da vida.

Anyway, escolhas são feitas e acho que no fundo ser adulto é isso mesmo: Saber que existem coisas boas que precisam ser deixadas pra trás pra que outras possam entrar. E que venham as outras novas.

Sonhos e Almofadas

|
.


Não tem jeito. Toda vez que vou na Tok & Stok me dá uma tristeza no coração por não ser filha de Antônio Ermírio de Moraes. São milhares de mega coisinhas fofas que decorariam qualquer ambiente com a graça de 471 cisnes dançarinos da rainha velha.

O legal de lá é que tem decorações pra todos os gostos, você não precisa ter sua casa com os móveis iguais aos da casa da sua mãe e nem precisa parecer que sua casa foi invadida pelo mundo da Barbie ou Ursinho Pooh. Bom... Pro meu estilo, adulto-descolado-queconsomemuitaculturapop eles tem artigos até umas tampas.

Destaco aqui da nova coleção esse sófa que ficaria lindo na minha sala e essas duas almofadas que ficariam ôtemas na minha cama:







When Harry met Sally

|
.


Essa semana cheguei em casa (sim, ainda é estranho pensar que São Paulo é minha casa, mas estou me acostumando) e liguei a TV. Como de costume estava sem sono e resolvi fazer alguma coisa que não precisasse pensar muito.

Zapeando pelos canais aqui vi que tava passando “When Harry met Sally” e fiquei lembrando que quando era mais nova sempre via esse filme com minha irmã mais velha porque ela é fã de Meg Ryan. Eu gostava de ver o filme pra ficar perto da minha irmã mas confesso que naquela época eu não tinha capacidade de entender como duas pessoas que aparentemente se amam se odeiam, porque naquela época pra mim era simples: Gostava de quem não destruía meus brinquedos nem me dava bolada jogando queimado. Ponto.

Rever esse filme agora claro que é nostálgico porque me lembra de casa no sentido família, da minha irmã e das sessões de cine pipoca que eu nunca comia porque odeio pipoca, mas acho que principalmente, depois de alguns anos de experiências amorosas, é entender que as relações nunca são tão simples e que necessariamente tudo acontece no seu tempo certo, por mais que isso não pareça tão claro.

E como disse uma grande amiga minha: No final de uma forma meio tosca às vezes, tudo dá certo.

Just 'cause you feel it...

|
.


Esses últimos meses andei pensando e eu preciso mesmo fazer um seguro. Liguei pra um monte de lugar essa manhã, mas fiquei sem qualquer resposta que ao menos fosse pronunciável e também ouvi muitos sons mudos de telefones desligados. Ninguém deu sinal positivo.

Passei a tarde então tentando entender essa ausência de resposta, de aceitação... Afinal não seria isso a coisa mais preciosa que alguém pode ter na vida? Porque é tão estranho querer guarda-lo longe dos perigos do tránsito, dos vírus, do álcool, dos sentimentos, da dor, das pessoas, das picadas de insetos...

Então fui andar no parque. Claro que me perdi no meio do caminho, claro que acho que google maps é para os fracos, claro que esqueci de pegar minha garrafa de água e dinheiro na carteira antes de sair e claro que esqueci que não tenho mais preparo físico para as ladeiras da Aclimação... Só não esqueci a velha trip 35 de guerra pra tirar algumas fotos e não me sentir tão sozinha nessa cidade que tem 11 milhões de rostos desconhecidos.

Lá no parque tem um lago, banquinhos e uma vista que vale todo o stress de ser nova na cidade e não conhecer o lugar direito. Nos banquinhos,enquanto espero recuperar meu fôlego ridículo, olhando o lago que é tão tranquilo e sereno, senta uma senhora ao meu lado. Me disse que morar aqui pelas redondezas fez muito bem pra ela porque esse parque deu uma vida nova a ela e blá blá blá bla... E no final, antes de voltar para seus exercícios diários ela fala: "Vocês jovens deviam se preocupar mais com o coração, o tempo passa pra todo mundo", e foi embora, assim.

Olhe, só posso dizer que tô tentando cuidar dele, o máximo que consigo...

Hearts Rain

Top 5 - Os filmes mais vergonha alheia

|
.

Sou uma pessoa que adora listas, fato. No começo do ano por exemplo faço listas de coisas que quero fazer durante o ano, de coisas que quero comprar, de coisas que quero vender, de quilos que quero perder... Todo dia é dia de pensar nas listas. Eu acho que elas têm o poder de fazer com que você olhe e mentalize suas forçar para que elas aconteçam de verdade.

Aqui não é o caso. Digo, aqui no Blog. As listas aqui tem e terão mais um cunho sócio-educativo (hein?) que de positive-vibration-happy-new-year-uhu. Inspirado no nosso querido Rob Gordon, personagem de John Cusack em High Fidelity, vai rolar de vez em quando um TOP 5 wharever doidices da minha cabeça.
Para iniciar, depois de ter assistido 2 dos 5 filmes que serão citados aqui no período do ano novo, Top 5 apresenta:

Top 5 – Os filmes mais vergonha alheia


Não que sejam filmes totalmente ruins, muito pelo contrário. Mas é aquele tipo de filme que dá vontade de sair da sala de tanta vergonha do cara, que dá vontade de bater nele pra ver se ele toma juízo na vida que assim não ta fácil, mas enfim... Vamo lá.

N° 5 – Nacho Libre

A roupa, o bigode, o cabelo, as crianças, as lutas, o amigo mexicano... Tudo isso faz esse filme ocupar o quinto lugar dos filmes vergonha alheia. Pior, eu nem sinto tanta vergonha alheia de Jack Black, afinal ele parece que veio ao mundo pra fazer filme assim, tenho é mais vergonha da Ana de La Reguera ter topado fazer papel de par romântico dele. Cruzes...



N° 4 – Mystery Man

Cheguei um dia na madrugada sem sono, liguei a TV e tava passando... Um grande “Q?” materializou-se na minha mente. Filme de super-heróis estrelado por Ben Stiller que tem poderes nada convencionais, e quando digo nada convencionais posso citar o poder de peidos mais fedorentos, ou o melhor atirador de garfos do mundo. Sim, o nome disso é vergonha!



N° 3 – Napoleon Dynamite

Eu não acho que Napoleon pode ser classificado como nerd. Eu sou nerd. Napoleon deve ter algum retardo mental tipo Gilbert Grape. Daí eu não entendo porque ele virou um ícone dos nerds, mas... Isso não vem ao caso, Napoleon é um filme que dá vergonha alheia porque não é só o personagem principal que é um fudido, mas por todos, sem uma única exceção, serem dignos de pena.



N° 2 – Tropic Thunder

Uma parceria interessante entre Jack Black, Robert Downey Jr. e Ben Stiller que estão na linha de frente desse filme tosco baseado numa metalinguagem de fazer um filme de um filme sobre guerra, no estilo Platoon. Acho que dos 5 filmes daqui, esse tem com certeza as cenas e diálogos mais bizarras e nonsenses que já vi.



N° 1 – The Rocker

O campeão, o número 1 da lista dos filmes mais vergonha alheia que já vi (eu já vi um bocadinho deles viu) é esse aqui. Rainn Wilson ( cara que faz o Dwight no The Office) interpreta um baterista que é expulso de sua banda antes que ela tenha atingido o sucesso. O cara é o maior loser já feito na história do cinema, dá tanta pena que você não sabe se ri ou chama ele de coitadinho.

Vampire Weekend - Contra [2010]

|
.

Poucas coisas me deixam tão feliz quanto música boa. Nem gosto muito de Vampire Weekend mas depois que vi o vídeo de Cousins, confesso que fiquei na expectativa do novo álbum sair logo.

Hoje recebi de bandeja ele... A qualidade do audio foi chupada do myspace, mas mesmo assim vale a pena baixar.


The test is over now...

|
.


Será que consigo, na atual conjuntura da minha vida, fazer um blog e postar constantemente nele?

Faço essa pergunta aqui mas ela é só uma reflexão que justifica o texto sobre escrever textos (essa porra de metalinguagem que gente doida gosta de usar), enfim... Novas redes sociais foram surgindo e exigindo de você respostas cada vez mais rápidas, que, de certa forma, suplantaram seu "tempo" (o livre tá?) de sentar e pensar num texto com mais de 140 caracteres.

Já tive um tantinho de blogs, mas os que mais gostei foram: Sete dias de Ôcio, cujo layout foi desenvolvido pelo meu grande broder Ian Moreira (pena que passei muito tempo sem acessa-lo e o blogger deletou seu conteúdo - bem na época da transição do .blogger virar pago} e o Gambiarra Auditiva, que por motivos de perseguição do AI-5 dos downloads musicais parei de postar.

Falando/voltando as redes sociais eu gostava do mIRC. Lá eu conheci um bando de gente legal que me acompanham até hoje por essa vida. Meia-noite era a hora de estalar os ossinhos dos dedos e esperar que alguém entrasse no chat pro papo rolar solto. Num gostava muito do ICQ, acho que me traumatizei porque aquele barulhinho deixava minha irmã, que na época dividia quarto comigo, irritada, e eu sempre tinha que desligar o PC quando o papo tava no auge. Depois veio a popularização do MSN, o boom do Orkut, os Fotolog da vida e trocentas outras redes sociais como Facebook, Youtube, Last.FM, Twitter... Cada uma com sua função, subdividindo o que antes o blog fazia sozinho.

Não sei se era uma coisa do meu grupo de amigos, mas antes, quando não tinha esse tanto de rede social, essa facilidade de acesso, a gente se comunicava por comentários no blog um do outro, comentava e esperava resposta, tentava entender porque o outro escreveu aquilo, buscava um significado sentimental pra cada linha escrita no novo post e lia com a empolgação de quem espera o próximo episódio de Lost.

Corro o risco de ser mal interpretada, eu gosto de tecnologias e de novas formas de comunicação, afinal até minha linha de TCC é sobre tecnologia da informação. O que realmente me deixa triste é que essas novas formas de comunicação se tornam cada vez mais impessoais, mais lacônicas, mais "descoladinhas", resumidas em poucos caracteres e símbolos que representam seu atual estado de espírito, e uma parte daqueles amigos, aqueles que antes eu me sentia mais próxima com a internet, só ficam mais longe e longe...

Esse blog foi feito para que eu de alguma forma fique perto, aberto pra quem queira ler todas as minhas besteiras e teorias caóticas sobre como os camarões são seres bacanudos que tem cocô na cabeça, ou sobre como Star Wars tem toda uma filosofia kantiana atrás das relações entre os personagens.

Ahhhh... Só pra ninguém pensar que sou a xiita das redes sociais, eu realmente não tenho Orkut nem Facebook, mas tenho Last.FM pra conhecer música nova, Twitter pra reclamar dos outros, Flickr pra mostrar como sou artista e sei tirar fotos e agora, Blog novo.

=)

P.S Esse post é um patrocínio do sorvete diliça de chocolate branco da Nestlé, esse post e essa barriga ridícula nê, preciso fazer exercício e regime urgente, é sério.