A essência da fotografia

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Tem um tempinho que venho pensando nisso, no que a fotografia representa pra mim, no que ela me acrescentou e me transformou na pessoa que sou...

Depois que me mudei pra Sampa tenho tirado bem menos foto do que tirava em Aracaju e isso tava me incomodando. Podia culpar o ritmo da cidade, podia culpar a falta de companhia pras saídas, podia culpar o medo de assalto, mas na real, depois que li Instante Contínuo do Geoff Dyer, que nem fotógrafo é, acho que mudei muito meu objetivo e visão com a fotografia. O projeto com o Trotamundos Coletivo só veio reforçar que minha paixão na fotografia são aquelas que contam uma história, que adicionam cor a um tema, que tiram você do seu mundo pra por em outro totalmente diferente do seu...

Quando eu digo isso não pensem que quero explorar a pobreza ou o sofrimento de alguém e me promover, tirar foto de gente pobre e de mendigo na rua geralmente só acrescenta alguma coisa pros bolsos e egos dos fotógrafos... Longe de mim fazer algo desse tipo, pra isso já tem muita gente, e também nem tô dizendo que é impossível sair pra uma caminhada fotográfica despretensiosa de uma feirinha de artesanato de domingo, ou uma viagem com amigos, ou um ensaio de moda, mas só queria ressaltar que o que me toca na fotografia é a imagem inserida num contexto humano.

Ahhh... Falando de contexto humano, vejam isso: http://www.mediastorm.org/

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