Sonhos e Almofadas

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Não tem jeito. Toda vez que vou na Tok & Stok me dá uma tristeza no coração por não ser filha de Antônio Ermírio de Moraes. São milhares de mega coisinhas fofas que decorariam qualquer ambiente com a graça de 471 cisnes dançarinos da rainha velha.

O legal de lá é que tem decorações pra todos os gostos, você não precisa ter sua casa com os móveis iguais aos da casa da sua mãe e nem precisa parecer que sua casa foi invadida pelo mundo da Barbie ou Ursinho Pooh. Bom... Pro meu estilo, adulto-descolado-queconsomemuitaculturapop eles tem artigos até umas tampas.

Destaco aqui da nova coleção esse sófa que ficaria lindo na minha sala e essas duas almofadas que ficariam ôtemas na minha cama:







When Harry met Sally

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Essa semana cheguei em casa (sim, ainda é estranho pensar que São Paulo é minha casa, mas estou me acostumando) e liguei a TV. Como de costume estava sem sono e resolvi fazer alguma coisa que não precisasse pensar muito.

Zapeando pelos canais aqui vi que tava passando “When Harry met Sally” e fiquei lembrando que quando era mais nova sempre via esse filme com minha irmã mais velha porque ela é fã de Meg Ryan. Eu gostava de ver o filme pra ficar perto da minha irmã mas confesso que naquela época eu não tinha capacidade de entender como duas pessoas que aparentemente se amam se odeiam, porque naquela época pra mim era simples: Gostava de quem não destruía meus brinquedos nem me dava bolada jogando queimado. Ponto.

Rever esse filme agora claro que é nostálgico porque me lembra de casa no sentido família, da minha irmã e das sessões de cine pipoca que eu nunca comia porque odeio pipoca, mas acho que principalmente, depois de alguns anos de experiências amorosas, é entender que as relações nunca são tão simples e que necessariamente tudo acontece no seu tempo certo, por mais que isso não pareça tão claro.

E como disse uma grande amiga minha: No final de uma forma meio tosca às vezes, tudo dá certo.

Just 'cause you feel it...

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Esses últimos meses andei pensando e eu preciso mesmo fazer um seguro. Liguei pra um monte de lugar essa manhã, mas fiquei sem qualquer resposta que ao menos fosse pronunciável e também ouvi muitos sons mudos de telefones desligados. Ninguém deu sinal positivo.

Passei a tarde então tentando entender essa ausência de resposta, de aceitação... Afinal não seria isso a coisa mais preciosa que alguém pode ter na vida? Porque é tão estranho querer guarda-lo longe dos perigos do tránsito, dos vírus, do álcool, dos sentimentos, da dor, das pessoas, das picadas de insetos...

Então fui andar no parque. Claro que me perdi no meio do caminho, claro que acho que google maps é para os fracos, claro que esqueci de pegar minha garrafa de água e dinheiro na carteira antes de sair e claro que esqueci que não tenho mais preparo físico para as ladeiras da Aclimação... Só não esqueci a velha trip 35 de guerra pra tirar algumas fotos e não me sentir tão sozinha nessa cidade que tem 11 milhões de rostos desconhecidos.

Lá no parque tem um lago, banquinhos e uma vista que vale todo o stress de ser nova na cidade e não conhecer o lugar direito. Nos banquinhos,enquanto espero recuperar meu fôlego ridículo, olhando o lago que é tão tranquilo e sereno, senta uma senhora ao meu lado. Me disse que morar aqui pelas redondezas fez muito bem pra ela porque esse parque deu uma vida nova a ela e blá blá blá bla... E no final, antes de voltar para seus exercícios diários ela fala: "Vocês jovens deviam se preocupar mais com o coração, o tempo passa pra todo mundo", e foi embora, assim.

Olhe, só posso dizer que tô tentando cuidar dele, o máximo que consigo...

Hearts Rain

Top 5 - Os filmes mais vergonha alheia

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Sou uma pessoa que adora listas, fato. No começo do ano por exemplo faço listas de coisas que quero fazer durante o ano, de coisas que quero comprar, de coisas que quero vender, de quilos que quero perder... Todo dia é dia de pensar nas listas. Eu acho que elas têm o poder de fazer com que você olhe e mentalize suas forçar para que elas aconteçam de verdade.

Aqui não é o caso. Digo, aqui no Blog. As listas aqui tem e terão mais um cunho sócio-educativo (hein?) que de positive-vibration-happy-new-year-uhu. Inspirado no nosso querido Rob Gordon, personagem de John Cusack em High Fidelity, vai rolar de vez em quando um TOP 5 wharever doidices da minha cabeça.
Para iniciar, depois de ter assistido 2 dos 5 filmes que serão citados aqui no período do ano novo, Top 5 apresenta:

Top 5 – Os filmes mais vergonha alheia


Não que sejam filmes totalmente ruins, muito pelo contrário. Mas é aquele tipo de filme que dá vontade de sair da sala de tanta vergonha do cara, que dá vontade de bater nele pra ver se ele toma juízo na vida que assim não ta fácil, mas enfim... Vamo lá.

N° 5 – Nacho Libre

A roupa, o bigode, o cabelo, as crianças, as lutas, o amigo mexicano... Tudo isso faz esse filme ocupar o quinto lugar dos filmes vergonha alheia. Pior, eu nem sinto tanta vergonha alheia de Jack Black, afinal ele parece que veio ao mundo pra fazer filme assim, tenho é mais vergonha da Ana de La Reguera ter topado fazer papel de par romântico dele. Cruzes...



N° 4 – Mystery Man

Cheguei um dia na madrugada sem sono, liguei a TV e tava passando... Um grande “Q?” materializou-se na minha mente. Filme de super-heróis estrelado por Ben Stiller que tem poderes nada convencionais, e quando digo nada convencionais posso citar o poder de peidos mais fedorentos, ou o melhor atirador de garfos do mundo. Sim, o nome disso é vergonha!



N° 3 – Napoleon Dynamite

Eu não acho que Napoleon pode ser classificado como nerd. Eu sou nerd. Napoleon deve ter algum retardo mental tipo Gilbert Grape. Daí eu não entendo porque ele virou um ícone dos nerds, mas... Isso não vem ao caso, Napoleon é um filme que dá vergonha alheia porque não é só o personagem principal que é um fudido, mas por todos, sem uma única exceção, serem dignos de pena.



N° 2 – Tropic Thunder

Uma parceria interessante entre Jack Black, Robert Downey Jr. e Ben Stiller que estão na linha de frente desse filme tosco baseado numa metalinguagem de fazer um filme de um filme sobre guerra, no estilo Platoon. Acho que dos 5 filmes daqui, esse tem com certeza as cenas e diálogos mais bizarras e nonsenses que já vi.



N° 1 – The Rocker

O campeão, o número 1 da lista dos filmes mais vergonha alheia que já vi (eu já vi um bocadinho deles viu) é esse aqui. Rainn Wilson ( cara que faz o Dwight no The Office) interpreta um baterista que é expulso de sua banda antes que ela tenha atingido o sucesso. O cara é o maior loser já feito na história do cinema, dá tanta pena que você não sabe se ri ou chama ele de coitadinho.

Vampire Weekend - Contra [2010]

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Poucas coisas me deixam tão feliz quanto música boa. Nem gosto muito de Vampire Weekend mas depois que vi o vídeo de Cousins, confesso que fiquei na expectativa do novo álbum sair logo.

Hoje recebi de bandeja ele... A qualidade do audio foi chupada do myspace, mas mesmo assim vale a pena baixar.


The test is over now...

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Será que consigo, na atual conjuntura da minha vida, fazer um blog e postar constantemente nele?

Faço essa pergunta aqui mas ela é só uma reflexão que justifica o texto sobre escrever textos (essa porra de metalinguagem que gente doida gosta de usar), enfim... Novas redes sociais foram surgindo e exigindo de você respostas cada vez mais rápidas, que, de certa forma, suplantaram seu "tempo" (o livre tá?) de sentar e pensar num texto com mais de 140 caracteres.

Já tive um tantinho de blogs, mas os que mais gostei foram: Sete dias de Ôcio, cujo layout foi desenvolvido pelo meu grande broder Ian Moreira (pena que passei muito tempo sem acessa-lo e o blogger deletou seu conteúdo - bem na época da transição do .blogger virar pago} e o Gambiarra Auditiva, que por motivos de perseguição do AI-5 dos downloads musicais parei de postar.

Falando/voltando as redes sociais eu gostava do mIRC. Lá eu conheci um bando de gente legal que me acompanham até hoje por essa vida. Meia-noite era a hora de estalar os ossinhos dos dedos e esperar que alguém entrasse no chat pro papo rolar solto. Num gostava muito do ICQ, acho que me traumatizei porque aquele barulhinho deixava minha irmã, que na época dividia quarto comigo, irritada, e eu sempre tinha que desligar o PC quando o papo tava no auge. Depois veio a popularização do MSN, o boom do Orkut, os Fotolog da vida e trocentas outras redes sociais como Facebook, Youtube, Last.FM, Twitter... Cada uma com sua função, subdividindo o que antes o blog fazia sozinho.

Não sei se era uma coisa do meu grupo de amigos, mas antes, quando não tinha esse tanto de rede social, essa facilidade de acesso, a gente se comunicava por comentários no blog um do outro, comentava e esperava resposta, tentava entender porque o outro escreveu aquilo, buscava um significado sentimental pra cada linha escrita no novo post e lia com a empolgação de quem espera o próximo episódio de Lost.

Corro o risco de ser mal interpretada, eu gosto de tecnologias e de novas formas de comunicação, afinal até minha linha de TCC é sobre tecnologia da informação. O que realmente me deixa triste é que essas novas formas de comunicação se tornam cada vez mais impessoais, mais lacônicas, mais "descoladinhas", resumidas em poucos caracteres e símbolos que representam seu atual estado de espírito, e uma parte daqueles amigos, aqueles que antes eu me sentia mais próxima com a internet, só ficam mais longe e longe...

Esse blog foi feito para que eu de alguma forma fique perto, aberto pra quem queira ler todas as minhas besteiras e teorias caóticas sobre como os camarões são seres bacanudos que tem cocô na cabeça, ou sobre como Star Wars tem toda uma filosofia kantiana atrás das relações entre os personagens.

Ahhhh... Só pra ninguém pensar que sou a xiita das redes sociais, eu realmente não tenho Orkut nem Facebook, mas tenho Last.FM pra conhecer música nova, Twitter pra reclamar dos outros, Flickr pra mostrar como sou artista e sei tirar fotos e agora, Blog novo.

=)

P.S Esse post é um patrocínio do sorvete diliça de chocolate branco da Nestlé, esse post e essa barriga ridícula nê, preciso fazer exercício e regime urgente, é sério.