The Mumlers [2009] - Don't Throw Me Away

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Baixei hoje e desde então não consigo parar de ouvir. Som do estilo, "tô bêbado e me deixa em paz", tipo Nick Cave e Tom Waitz sabe? Bom, eu tô sem saco pra escrever uma crítica construtiva decente, veja o vídeo e se gostar baixa aqui!

Pavement [1999] - Terror Twilight

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Meu álbum preferido do Pavement? Terror Twilight com certeza. Aproveitando o retorno e minha paixão pela banda vou falar um pouquinho dos caras.

O Pavement surgiu em 1989 em Stockton, Califórnia, por Stephen Malkmus ( vocal, guitarra), Scott Kannberg ( guitarra). Depois entrariam Gary Young (bateria), Bob Nastanovich (percussão) e Mark Ibold (baixo). Gary Young logo saiu da banda e deu lugar a Steve West.

O que esses caras fizeram de diferente que merecem ser lembrados? Bem... O Pavement consegue misturar todas as coisas que eu gosto num só lugar: letras boas, voz linda de Malkmus, noises, arranjos e influência folk nas melodias. Grande parte dessas características surgiram da cabeça de Malkmus mesmo, mas que, confesso, em carreira solo nunca me agradou tanto quanto com a banda (igual a Morrissey, mas isso é tema de outro post). Eu cheguei a ver um show dele no Abril pro Rock, claro que achei foda e chorei, mas não era "O" Pavement.

Gravaram 5 álbuns de estúdio, alguns EP's e quando estavam em turnê do Terror Twilight que é o álbum mais redondinho e lindo da história indie anunciaram o fim da banda. Esse fim durou até 2009, quando eles anunciaram a volta e uma gigantesca turnê pelos EUA e Europa.

Eu vou aqui morrendo de inveja dos meus amigos que vão ver (povo que vai pro Coachella e amigos na França em maio) mas tô aqui torcendo pra que eles fechem até o fim do ano datas aqui em Sampa também.

E se você ainda dúvida que vale todo um rosário de orações pra que a banda venha fazer shows por esses lados, escute aqui!

A essência da fotografia

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Tem um tempinho que venho pensando nisso, no que a fotografia representa pra mim, no que ela me acrescentou e me transformou na pessoa que sou...

Depois que me mudei pra Sampa tenho tirado bem menos foto do que tirava em Aracaju e isso tava me incomodando. Podia culpar o ritmo da cidade, podia culpar a falta de companhia pras saídas, podia culpar o medo de assalto, mas na real, depois que li Instante Contínuo do Geoff Dyer, que nem fotógrafo é, acho que mudei muito meu objetivo e visão com a fotografia. O projeto com o Trotamundos Coletivo só veio reforçar que minha paixão na fotografia são aquelas que contam uma história, que adicionam cor a um tema, que tiram você do seu mundo pra por em outro totalmente diferente do seu...

Quando eu digo isso não pensem que quero explorar a pobreza ou o sofrimento de alguém e me promover, tirar foto de gente pobre e de mendigo na rua geralmente só acrescenta alguma coisa pros bolsos e egos dos fotógrafos... Longe de mim fazer algo desse tipo, pra isso já tem muita gente, e também nem tô dizendo que é impossível sair pra uma caminhada fotográfica despretensiosa de uma feirinha de artesanato de domingo, ou uma viagem com amigos, ou um ensaio de moda, mas só queria ressaltar que o que me toca na fotografia é a imagem inserida num contexto humano.

Ahhh... Falando de contexto humano, vejam isso: http://www.mediastorm.org/

Minha carne é de carnaval, meu coração é igual...

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Devo dizer que esse carnaval tá meio atípico pra mim... Ouvindo o Mellon Collie do Smashing Pumpkins (não, não vou me matar) percebi que tem algo estranho no dia de hoje, explico:

+ Não estou bolando pelas ruas de Olinda;
+ Não estou bêbada nesse exato momento;
+ Não estou cantando marchinhas de carnaval;
+ Estou solteira, o que me faria mais facilmente estar fazendo as 3 coisas acima ao mesmo tempo;
+ Estou numa cidade estranha, gigante, mas que no carnaval é uma merda;
+ Estou sozinha em casa e não estou dando uma festa;
+ Estou lendo sobre minha nova profissão.

Mas na real o que mais pesa é que metade dos meus amigos estão à 2.000 quilômetros, que é uma distância significativamente bored nessas horas de pouca coisa a se fazer da vida.

Anyway, escolhas são feitas e acho que no fundo ser adulto é isso mesmo: Saber que existem coisas boas que precisam ser deixadas pra trás pra que outras possam entrar. E que venham as outras novas.